Como superar as dificuldades iniciais com a amamentação

Mamães! O post de hoje foi escrito pela nutricionista Rosane Baldissera, consultora internacional em amamentação (e mom to be!). Abaixo vocês vão encontrar informações e dicas valiosas para aquela fase tão crítica que é logo que nasce o bebê, onde muitas vezes nos encontramos com dificuldades na hora de amamentar. Boa leitura!

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COMO SUPERAR AS DIFICULDADES INICIAIS COM A AMAMENTAÇÃO

As primeiras duas semanas após o parto é o principal período de aprendizado da amamentação, tanto para a mamãe quanto para o bebê. A amamentação, ao contrário do que muitas pessoas pensam, deixou de ser instintiva há muito tempo, e passou a ser uma técnica, e como toda a técnica, deve ser aprendida, ou seja, a dupla mãe/bebê está se conhecendo e aprendendo a amamentar e a mamar.

É nesse período que as primeiras dificuldades com a amamentação aparecem, e para essas dificuldades, existem soluções. A mamãe deve saber identificar o problema que está ocorrendo e agir de imediato já nos primeiros sinais, pois se não houver a reversão da situação, o problema pode se agravar, e então, a amamentação estará prejudicada, colocando em risco a continuidade do aleitamento materno.

Seguem abaixo as principais dificuldades que podem ocorrer nos primeiros 15 dias após o parto e o seu manejo. Caso o problema persista, procure ajuda de um profissional especializado em aleitamento materno (Consultor Internacional em Amamentação).

DEMORA NA DESCIDA DO LEITE

Em algumas mulheres, a apojadura ou “descida do leite”, que acontece em média com 30 horas após o parto, só ocorre após alguns dias. Fatores que predispõem a essa condição incluem cesariana, alto nível de estresse no parto à mãe e à criança, parto prematuro, diabetes melito e obesidade maternas. Nesses casos, a nutriz deve manter medidas de estimulação da mama, como sucção frequente do bebê e ordenha manual ou com bomba.

Em tal situação, é muito valioso o uso de um sistema de nutrição suplementar (translactação). Esse dispositivo (pode ser uma seringa ou copo ou frasco) contendo leite é colocado entre as mamas da mãe e conectado ao mamilo por meio de uma sonda. A criança, ao sugar o mamilo, recebe o suplemento. Dessa maneira, o bebê continua a estimular a mama e sente-se gratificado ao ser saciado, além de manter o aprendizado da amamentação ao seio por não receber o leite na mamadeira (pois com a mamadeira o bebê desaprende a mamar ao seio e acaba desmamando).

BEBÊ QUE NÃO SUGA OU TEM SUCÇÃO DÉBIL (FRACA)

Quando, por alguma razão, o bebê não estiver sugando ou sua sucção é ineficaz, não conseguindo retirar de maneira adequada o leite da mama, e a mãe deseja amamentá-lo, ela deve esvaziar a sua mama regularmente – no mínimo cinco vezes ao dia – por meio de ordenha manual ou por bomba de extração de leite. Isso garantirá a continuidade da síntese de leite, além de permitir que o bebê seja alimentado com o leite ordenhado (na sondinha ou copinho), até que ele possa retirar o leite da mama por sucção.

O bebê pode não sugar inicialmente por diversas razões, que podem ser agrupadas nas cinco modalidades seguintes:

  • Bebês que resistem as tentativas de serem amamentados: alguns bebês choram, viram o rosto ou se jogam para trás quando colocados para mamar. Com frequência, não se descobre a causa dessa resistência, mas é necessário descartar qualquer doença. Algumas vezes a recusa pode estar associada ao uso de bicos artificiais ou chupetas. Outra possibilidade a ser investigada é a presença de dor quando o bebê é posicionado para mamar (p. ex., fratura de clavícula ou de crânio, torcicolo, céfalo-hematoma) ou pressão na cabeça do bebê ao ser apoiado. O manejo dessa situação consiste em remover a sua causa, quando conhecida, acalmar o bebê, evitar o uso de bicos e chupetas quando presentes e insistir nas mamadas por alguns minutos cada vez. Manter o bebê perto da mãe, em contato pele a pele, oferecer a mama assim que o bebê mostrar sinais de interesse em mamar e colocar um pouco de leite extraído da mama na boca do bebê pode ajudar. Enquanto o bebê não sugar, ele deve ser alimentado de preferência com o leite ordenhado da mãe ou de banco de leite, utilizando-se do sistema de nutrição suplementar (translactação) copo ou colher.
  • Bebês que não conseguem pegar a aréola adequadamente: esse problema pode ocorrer quando o bebê não está bem posicionado para mamar, não abre a boca o suficiente para abocanhar o mamilo e parte da aréola, ou está sendo exposto a bicos artificiais ou chupetas; ou quando as mamas estão muito tensas, ingurgitadas, dificultando a pega do bebê, ou os mamilos apresentam alterações anatômicas, como mamilos invertidos, muito planos ou muito grandes. O manejo consiste em corrigir o problema detectado (segue em outro tópico).
  • Bebês que não conseguem manter a pega da aréola: bebês com essa condição, muitas vezes começam a mamar, porém, após alguns segundos, largam a mama e choram. Esse comportamento pode ocorrer quando o bebê está mal posicionado, suas narinas estão obstruídas, não está sendo apoiado com firmeza, ou o fluxo de leite é muito forte. Esse problema também costuma ocorrer em crianças que usam mamadeira. Como o leite na mamadeira flui abundantemente desde a primeira sucção, a criança pode estranhar a demora de um fluxo maior de leite no peito no início da mamada, pois o reflexo de ejeção do leite leva cerca de um minuto para ser desencadeado, e algumas crianças podem não tolerar essa espera.
  • Bebês que não sugam: bebês não sugam porque não têm fome (verificar uso de suplementos), estão sonolentos ou doentes, não têm força para sugar, como pode ocorrer entre os bebês prematuros ou hipotônicos, ou ainda porque não estão maduros para sugar, o que pode ocorrer mesmo com bebês a termo, com bom peso. É importante lembrar que medicamentos anestésicos administrados à mãe durante o trabalho de parto podem interferir no início da amamentação. Os bebês que não sugam devem ser estimulados a fazê-lo, introduzindo-se o dedo mínimo na sua boca, com a ponta  tocando na junção do palato duro com o palato mole.
  • Bebês que recusam um dos peitos: é possível que o bebê tenha dificuldade para sugar em uma das mamas porque existe alguma diferença entre elas (mamilos, fluxo de leite, ingurgitamento), a mãe não consegue posicionar adequadamente o bebê em um dos lados, ou o bebê sente dor em uma determinada posição (p. ex., fratura de clavícula). Um recurso que se utiliza para fazer o bebê mamar na mama “recusada”, muitas vezes com sucesso, é o uso da posição “jogador de futebol americano” (football player).

Se o bebê continuar a recusar uma das mamas, é possível manter o aleitamento materno exclusivo oferecendo apenas uma mama. A recusa súbita em mamar em uma mama específica durante a lactação, sem causa aparente, pode ser um indicativo de carcinoma mamário.

MAMILOS PLANOS OU INVERTIDOS

Mamilos planos ou invertidos podem dificultar o início da amamentação, mas não necessariamente a impedem, pois o bebê faz um “bico” com a aréola. O diagnóstico de mamilos invertidos pode ser feito ao pressionar a aréola entre o polegar e o dedo indicador – o mamilo plano protrai e o invertido retrai. Um mamilo é mantido invertido por possuir um tecido conjuntivo apertado, que pode afrouxar após o bebê sugar por algum tempo.

Manejo: a nutriz deve saber que com paciência e perseverança poderá superar o problema e que a sucção do bebê ajuda a protrair os mamilos. Também, à medida que o bebê cresce, a sua boca fica maior, ficando mais fácil a pega. Se o bebê não conseguir abocanhar o mamilo por si próprio, a mãe pode precisar de ajuda de um profissional, para fazer com que ele abocanhe o mamilo e parte da aréola; é importante que a aréola esteja flácida (macia), e às vezes é necessário tentar diferentes posições para ver em qual delas a mãe e o bebê adaptam-se melhor.

A mãe pode fazer manobras para protrair o mamilo invertido (colocar o mamilo para fora) antes das mamadas, como massagem no mamilo, compressas frias, sucção com bomba manual ou seringa de 10 a 20 mL adaptada (cortada para eliminar a saída estreita e com o êmbolo inserido na extremidade cortada). Recomenda-se essa técnica antes das mamadas e nos intervalos, se a mãe assim o desejar. O mamilo deve ser mantido evertido (para fora) com sucção suave por 30 segundos ou menos, se houver desconforto. Eventualmente, quando não se obtém sucesso com as medidas citadas, pode-se recomendar o uso de bico (intermediário) de silicone. Ordenhar o leite enquanto o bebê não sugar efetivamente ajuda a manter a produção do leite e deixa as mamas macias, facilitando a pega; o leite ordenhado deve ser oferecido ao bebê, de preferência, em um copinho.

 

MAMILOS DOLORIDOS/TRAUMA MAMILAR

 Nos primeiros dias após o nascimento da criança, a mulher pode sentir dor discreta nos mamilos ou desconforto no início das mamadas, o que pode ser considerado normal. Essa dor é devida ao aumento da sensibilidade do mamilo no final da gravidez e início da amamentação, ao estiramento das fibras do colágeno com as primeiras sucções, à descamação normal do epitélio e à forte pressão negativa antes da liberação do leite pelo reflexo de ejeção do leite. Após a primeira semana pós-parto, a dor costuma aliviar à medida que o mamilo se torna mais flexível e o volume de leite produzido aumenta.

Dor intensa nos mamilos, que persiste além da primeira semana de amamentação e que se mantém durante uma mamada completa, ou mamilos machucados não são uma situação normal e exigem intervenção, pois causam sofrimento à mãe e ameaçam a continuidade do aleitamento materno.

A causa mais comum de trauma mamilar é a má técnica da amamentação (posicionamento ou pega inadequados). Uma pega muito superficial (a criança abocanha pouco tecido mamário) coloca a ponta do mamilo em uma posição anteriorizada na boca da criança, causando fricção contra o palato duro, resultando em trauma e dor. A aparência do mamilo após a mamada é importante no diagnóstico de dor nos mamilos por causa mecânica. Ela é preservada durante as mamadas quando a pega está adequada. Deformações, assimetria, listras vermelhas ou brancas, verticais ou horizontais, bolhas, fissuras, sangramentos, palidez (vasospasmo) são sinais de que o mamilo está sendo traumatizado.

Outros fatores que predispõem ao trauma mamilar incluem mamilos curtos/planos ou invertidos, disfunções orais na criança, freio de língua excessivamente curto, sucção não nutritiva prolongada, uso impróprio de bombas de extração de leite, tração do mamilo na interrupção da mamada, uso de cremes, óleos ou loções que causem reações alérgicas nos mamilos, exposição a forros ou intermediários que mantenham os mamilos úmidos, uso de bicos e chupetas (pode alterar a dinâmica oral e determinar confusão de bicos) e limpeza excessiva da mama e mamilos com sabões ou agentes de limpeza que provoquem alergia ou irritação da pele.

Medidas preventivas, como educação no período pré-natal ou pós-natal imediato sobre o posicionamento adequado e pega correta, são a melhor intervenção para evitar dor nos mamilos.

Outras medidas de prevenção do trauma mamilar são:

  • Manter os mamilos secos, expondo-os ao sol e trocando com frequência os forros absorventes usados, quando há vazamento de leite.
  • Evitar o uso de sabões, álcool ou qualquer produto secante nos mamilos – tais produtos os deixam mais vulneráveis a lesões.
  • Se a mama estiver tensa, ingurgitada, ordenhar um pouco de leite antes da mamada para que a aréola fique mais macia, facilitando a pega.
  • Usar técnica adequada para interromper a mamada, quando necessário, que consiste em introduzir o dedo indicador ou mínimo pela comissura labial da boca do bebê, de maneira que o dedo substitua, por um momento, o mamilo.
  • Limitar a frequência ou a duração das mamadas não previne trauma mamilar.

Na vigência do trauma mamilar:

  • Entre os agentes tópicos, há maior base científica para a simples utilização de compressas de água morna  no alívio da dor. Não havendo infecção, lanolina purificada pode diminuir o desconforto da lactante, embora não existam evidências de que esse produto acelere a cicatrização. O uso tópico de ácidos graxos essenciais está relacionado com uma melhora da barreira na pele danificada.

As seguintes medidas de proteção visando minimizar o estímulo aos receptores da dor localizados na derme do mamilo e da aréola podem ser recomendadas:

  • Alternar diferentes posições de mamadas, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos ou tecidos danificados.
  • Fazer uso de conchas, que são dispositivos plásticos em forma de disco, protegendo contra aderência de tecido mamário danificado à roupa. Esses dispositivos devem possuir buracos de ventilação, pois a inadequada circulação de ar para o mamilo e a aréola pode reter umidade e calor, tornando o tecido mais vulnerável a macerações e infecções.
  • Iniciar a amamentação na mama não afetada ou menos afetada. Assim, com o reflexo de ejeção de leite já desencadeado, a criança tende a sugar com menos vigor quando for sugar a mama mais afetada.
  • Se a lesão mamilar é muito extensa ou a mãe não está conseguindo amamentar por causa da dor (a sensibilidade à dor varia entre os indivíduos), pode ser necessário interromper temporariamente a amamentação na mama afetada, sem, contudo deixar de esvaziar a mama por ordenha manual ou com bomba de extração de leite.
  • Bicos de silicone devem ser usados excepcionalmente, como, por exemplo, em situações em que a anatomia do mamilo dificulta uma boa pega. Não há estudos avaliando a eficácia do uso de bicos de silicone no tratamento de trauma mamilar.

 

 

INGURGITAMENTO MAMÁRIO

 O ingurgitamento mamário reflete falha no mecanismo de autorregulação da fisiologia da lactação, resultando em congestão e aumento da vascularização, acúmulo de leite e edema devido à obstrução da drenagem linfática pelo aumento da vascularização e enchimento dos alvéolos. O aumento de pressão intraductal faz com que o leite acumulado, por um processo de transformação no nível intermolecular, torne-se mais viscoso, originando o “leite empedrado”.

As mamas encontram-se doloridas, edemaciadas, com pele brilhante e eritema difuso. A mulher pode apresentar febre de baixa intensidade e mal-estar. Os mamilos podem se tornar achatados, dificultando a pega, e o leite não flui com facilidade.

Leite em abundância, início tardio da amamentação, mamadas infrequentes, restrição da duração e frequência das mamadas e sucção ineficaz do bebê favorecem o aparecimento do ingurgitamento. Portanto, a amamentação em livre demanda, iniciada logo após o parto e com técnica correta, e o não uso de suplementos (água, chás e outros leites) são medidas eficazes na prevenção do ingurgitamento.

Recomendam-se as seguintes medidas no tratamento do ingurgitamento mamário:

  • Massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, principalmente nas regiões mais afetadas pelo ingurgitamento. Essa medida é importante na fluidificação do leite viscoso acumulado e no estímulo do reflexo de ejeção do leite, facilitando, assim, a retirada do leite.
  • Esvaziamento da mama. Se o bebê não sugar ou não conseguir esvaziar a mama, o excesso de leite deve ser ordenhado mecanicamente (manual ou com bomba e extração de leite). Essa medida é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão dentro dos alvéolos, aumentar a drenagem da linfa e do edema e não comprometer a síntese do leite, além de prevenir a ocorrência de mastite.
  • Ordenha manual da aréola antes da mamada, se ela estiver tensa, para que fique macia, facilitando, assim, a pega adequada do bebê e o esvaziamento da mama.
  • Mamadas frequentes, sem horários preestabelecidos (livre demanda).
  • Suporte para as mamas, com o uso contínuo de sutiã com alças largas e firmes, para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica.
  • Compressas mornas ou banho quente podem auxiliar na liberação do leite antes das mamadas ou da ordenha.
  • Crioterapia (aplicação de gelo ou gel gelado), em intervalos regulares após as mamadas ou nos seus intervalos. Em situações de maior gravidade, pode ser aplicada a cada duas horas. O tempo de aplicação da crioterapia não deve ultrapassar 15 minutos, devido ao efeito-rebote.

 

Fonte: Duncan, 2013

 

Rosane Baldissera

Consultora Internacional em Amamentação (IBLCE – L50789)

Nutricionista – Especialista em Nutrição Clínica CRN 6721

http://www.mamaebebeamamentacao.com.br

(51) 95329195 ou 85887915

 

Enjoy the little things!

Atenção, atenção! Este post não é jabá não, é escrito de ♥!

Mamães fashionistas de Porto Alegre, preparem-se que vem coisa boa aí!

As meninas da Espaço Boho – marca que eu sou mega fã, desde os tempos da saudosa Pó de Estrela – lançam neste final de semana a  fofíssima coleção Baby Boho!  A ideia surgiu após as sócias da marca, Ana Kanarzveski e Juliana Gerbase, terem se tornado mamães este ano e, logo, terem entrado com tudo no universo infantil!

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As peças são superestilosas e vestem bebês de 3 a 12 meses. Os tecidos e estampas seguem a linha da coleção adulta e a Juliana um passarinho verde me contou que os meninos também serão contemplados (oba!).

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Para quem quiser conferir essas e outras  fofuras de perto, o coquetel de lançamento acontece neste dia 08 de dezembro a partir das 16hs na Espaço Boho – Rua Felix da Cunha, 1157 , Moinhos de Vento.

Enjoy the little things !

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Ah! Ficadica para as moms to be que na loja tem um monte de peças larguinhas que dá pra usar tranquilamente na gestação, assim como peças que abrem na frente, ótimas para o período da amamentação (true story, fui lá essa semana e fiz umas comprinhas..)!

Looks para amamentar

Nesse último final de semana estava conversando com uma amiga-mamãe sobre a dificuldade de se vestir bem quando se está amamentando!

Para ficar em casa, qualquer roupa tá valendo: é só levantar a blusa e pronto, né?! Mas para sair com o baby, quando muitas vezes temos que amamentar em um local público, aí que complica…

A maioria das roupas não tem abertura na frente, gerando um verdadeiro drama uma dificuldade na hora de montar o look. As opções ficam muito restritas e a gente acaba ficando meio sem imaginação…

Pensando nisso, pesquisei então algumas composições que permitem a mamãe amamentar, pero sin perder la elegancia jamás!

Inspire-se:

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♥ Gostaram? ♥

Dicas de leitura para as mamas

Foi na gravidez que repentinamente minha mesinha de cabeceira recebeu novos livros e as leituras voltaram-se para o tema que tomou conta da minha vida: a maternidade.

Cada livro me trouxe (e vem me trazendo) novas ideias, insights, informações importantes e dicas bacanas. Não estou seguindo nenhuma “teoria” radicalmente, mas sim incorporando o que eu acho que faz mais sentido pra mim.

Deixo aqui então minhas impressões sobre os livros que li e estou lendo:

livros

1. O que esperar quando você está esperando

Um clááássico que adquiri logo que soube que estava grávida. Ele é bem antigão, portanto, tem algumas coisas ultrapassadas. De qualquer maneira, é muito bacana para acompanhar a evolução da gravidez. Embora hoje em dia haja blog, sites e aplicativos com esse tipo de informação, nada é tão completo quanto essa bíblia da maternidade. Para ler de pouquinho em pouquinho e aprender sobre os diferentes trimestres da gestação, sobre a hora do nascimento, cuidados do pós-parto, amamentação, etc etc etc.

2. A Encantadora de Bebês

Esse livro é um pouco polêmico, pois o método da “Encantadora de Bebês” propõe quase um adestramento dos babies. Mas devo dizer que apliquei alguns métodos ensinados que, sim, têm funcionado! Nos dois primeiros meses de vida do Leo me concentrei em aplicar a rotina EASY  (Eating, activity, sleeping e You, ou seja, o bebê mama, faz alguma “atividade”, aí ele tira um cochilo e você aproveita esse tempo para fazer algo para você). De acordo com as autoras, o bebê deve mamar de 3 em e 3 horas e aplicando essa rotininha você garante que ele durma bem mais a noite. Eu acho que não é feitiçaria, é até bem lógico, pois mantendo ele mais “na ativa” durante o dia, ele descansará mais à noite. Claro que nem sempre era tão EASY assim, pois ás vezes o bebê precisa mamar mais seguido ou dormir mais durante o dia, e por aí vai.. Mas acho que vale manter essa rotina em mente, tanto a mãe como o bebê se sentem mais seguros sabendo mais ou menos o que os aguarda.

3. Crianças francesas não fazem manha

Esse é demais, adorei muito e superindico! No livro, a jornalista americana Pamela Druckerman se muda para Paris com o marido e lá resolve investigar por que as crianças francesas parecem tão mais calmas e educadas que as crianças americanas. Enquanto vive em Paris, Pamela engravida e passa a criar seus  filhos com algumas das premissas francesas de educação infantil. O livro me inspirou a ser um pouco mais parecida com as mães francesas: não deixar de ir para restaurantes com as crianças com medo que seja caótico; ser uma mãe dedicada, mas sem abrir mão de momentos individuais e de casal;  não deixar de se arrumar só porque virou mãe e uma séria de coisas que pretendo “aplicar” na medida que meu bebê for crescendo. No blog Conexão Paris, tem um “resumão” bem legal comparando a maternidade na cultura francesa e na americana, de acordo com as vivências de Pamela:

  • Enquanto os bebês e as crianças americanas comem biscoitos e outras bobagens o dia todo, os francesinhos comem apenas nos horários determinados.
  • Enquanto os pais americanos proíbem doces e outros açucares durante pelo menos o primeiro ano de vida de seus bebês, o franceses tratam todos os tipos de alimentos de forma natural e não tentam fingir que balas e chocolates não existem.
  • Enquanto os pequenos franceses são incentivados pelos pais e pela escola e apurar o paladar, comendo queijo camembert desde bebês, os americanos ficam restritos a papinhas e purês durantes anos a fio.
  • Enquanto as americanas acham que engordar 20 quilos durante a gravidez é razoável, as francesas têm como limite 14 quilos.
  • Enquanto as francesas tentam estar em forma após três meses do parto, as americanas não se importam muito com isso.
  • Enquanto NÃO é palavra-chave na educação das crianças francesas, os americanos têm medo que o excesso de NÃOS possa podar a criatividade de seus pequenos.
  • Enquanto os pais franceses acham que a criança não pode ser o centro da atenção do casal, se permitindo saídas e viagens a dois e momentos cotidianos sem a presença da criança, os americanos passam anos vivendo a vida de casal em família.

Enfim, o livro é mesmo muito legal, bem escrito e promove uma ótima reflexão (além de provocar uma vontade danada de pegar o primeiro voo para Parrrrri!).

4. Minha mãe é um negócio

Acredito que para a maioria das mães, o retorno ao trabalho após o término da licença maternidade é uma situação delicada. Nos encontramos em um verdadeiro dilema, pois se por um lado sentimos falta de nosso dia-a-dia no trabalho, assim como necessitamos do mesmo pro “pão de cada dia”, por outro lado fica difícil imaginar ficar um dia inteirinho longe da nossa cria. E com quem deixar o bebê? Avós, babá, creche?! Por essas e outras, muitas mães acabam empreendendo, para assim ficar mais perto de seus filhotes. O livro conta histórias inspiradoras de 35 mulheres que viraram a mesa e deram um impulso em suas vidas profissionais depois da maternidade. Elas viraram empresárias, seguindo uma tendência mundial: o empreendedorismo materno. Ainda estou na metade, por enquanto gostando bastante!

É isso, mamis! Gostaria que vocês também deixassem indicações de livros nos comentários. Alguma dica?!?

Boa leitura!

Das gringa

Ter um irmão e uma cunhada que moram nos EUA tem lá suas vantagens!

Na terra do Tio Sam – como a maioria das mamães já está careca de saber – as coisas para bebê são muuuuito mais baratas  e também se encontra com facilidade itens bem diferentes.

Na última leva de presentinhos americanos, ganhei coisas bem bacanas que, particularmente, não achei aqui pelo Brasil.

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Vamos começar pelos wipes, popular lencinho umedecido. Lá tem wipe para tudo que é tipo de coisa:

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O Boogie Wipes é um lencinho umedecido para assoar e limpar o nariz das crianças. Feito de soro fisiológico, ele possui vitamina E, camomila e aloe vera, o que ajuda a hidratar e proteger para que o nariz não fique tão machucado. O lenço promete um alívio imediato para quando o narizinho está muito seco ou machucado. Ainda não precisei testar (ufa!), mas com certeza será útil.

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Os Pacifier Wipes têm de diversas marcas e servem para limpar bicos, mordedores e outros objetos que o bebê põe na boca. Eles são especiais por não terem álcool, fragrância, nem nada que possa causar danos à saúde da criança. Superpráticos para ter na bolsa, virei fã!

faceehandHand & Face Wipes, lencinho especial para limpar rosto e mãozinhas, também muito prático para quando se está na rua com o bebê. Esse se encontra semelhantes no Brasil.

Saindo um pouco da categoria wipes, ganhei outros produtinhos bem legais:

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Bebê sujou a roupinha na rua e você não sabe como limpar? Seus problemas acabaram, graças aos americanos! A canetinha Dreft – Instant Stain Remover tira qualquer mancha na hora. Mágico, não é mesmo?!

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Ó, longe de mim querer incentivar as mamães que estão amamentando a se jogarem na birita, mas para quem não abre mão daquela tacinha de vinho (ou cervejinha, caipirinha, cachacinha e por aí vai..hehe), também tem um produtinho mara. O teste caseiro Milkscreen indica em apenas dois minutos o teor de álcool no leite, mostrando assim se essa quantidade está em um nível que possa ter impactos negativos ou não sobre o bebê.

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Diaper bag dispenser, da marca Munchkin: ideal para quando se troca aquela fralda beeem recheada fora de casa e longe de um lugar com lixo. Onde colocar? Neste maravilhoso saquinho que, ainda por cima, inibe o “cheirinho” da fralda! É só jogar na sua bolsa e abafar o caso.

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De um material mais rígido, o grande diferencial do babador Bibbity é a aba embaixo, garantindo que a comidinha que escapa da boca do bebê caia ali. Além disso, é bem prático de limpar. Ainda não estou na fase das papinhas, mas tenho certeza que esse babador vai ser hit!

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Bom, ficadica então para quem está viajando para os EUA ou que tem aquele parente/amigo camarada que não se importa de fazer a muambagem pra você!

O calor e os bebês

Porto Alegre não tem a menor coerência quando o assunto é temperatura! Não é a toa que dizem que só sobreviverão as baratas e os gaúchos, pois estamos vivenciando esta semana 33 graus em pleno inverno.. Aff.. Com esta onde de calor venho fazendo novas descobertas, pois até então o Leo só conhecia o inverno.

Principais mudanças:

Look do dia

No inverno estava vestindo o Leo mais ou menos assim: bodie manga longa + calça de algodão + meinhas + tip top grossinho + casaquinho de lã. Aí, conforme o frio ia aliviando, ia tirando o casaco de lã e diminuindo as peças gradativamente. Mas aí, um belo dia acordamos no veranico de setembro e fiquei bem atrapalhada pra saber como vestir o pequenino. Já que os bebês (ainda) não falam, temos que ir na experimentação, na tentativa e erro, até que a gente acerta (ou não)! O Leo bem que curtiu ficar durante o dia (principalmente à tarde, que é mais quente) com os pezinhos e bracinhos de fora. À noite, o look que tem dado certo é bodie manga curta + tip top de algodão.

O menino está com sede…

O Leo estava mamando até então mais ou menos de 3 em 3 horas. Ultimamente, percebi que ele estava querendo mamar mais que o normal. Aí, pesquisando na internet aqui e ali, descobri o óbvio: no calor, os bebês tem mais sede e, logo, precisam mamar mais.  “Nos dias de calor intenso, amamente o bebê com mais frequência. No caso de crianças maiores, dê bastante água, suco de fruta e água de coco. Bebês de menos de 6 meses que mamam no peito não precisam tomar água, mesmo no calor. Estudos já mostraram que, desde que os bebês sejam amamentados quando pedem, eles não ficam desidratados. No calor, os bebês tendem a solicitar mais o seio, e o leite materno, composto basicamente de água, é suficiente para hidratá-los. Com idas ao seio frequentes, os bebês recebem mais o leite anterior, que é mais leve e refrescante que o leite posterior, mais rico em calorias e gordura. Para bebês que tomam fórmulas lácteas, pode-se dar água na mamadeira — sempre previamente fervida e resfriada. ” Via: babycenter.com

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Quer mais dicas de como deixar seu bebê confortável no calor? Veja aqui.

Got milk?

Hoje é comemorado o Dia Mundial da Amamentação, data criada a fim de promover esse ato tão importante para a formação de um ser. ♥

“O leite é um dos principais alimentos para nutrir o organismo humano e por isso, toda criança, ao nascer, deve ser amamentada. Além dos laços afetivos com a mãe, a amamentação é necessária, pois é a forma da criança receber cálcio, fósforo e ferro, além de outros nutrientes importantes para que tenha um crescimento saudável, como as vitaminas. Garante a boa formação óssea, que vai do nascimento até os trinta e cinco anos de idade.” (Brasil Escola)

Sabemos que nem todas as mães conseguem (por inúmeros motivos) amamentar, o que não pode se tornar uma culpa, pois existem alternativas para nutrir o bebê, assim como criar os laços de amor.

O importante é persistir, apesar das dificuldades que possam aparecer.  Estou amamentando o Leo há 16 dias e houve momentos mais complicados, porque senti bastante dor. Isso é algo que não contam pra gente e acaba assustando na prática! Mas nada que não melhore com paciência, pomadas específicas e cuidados extras (sol nos mamilos, passar o próprio leite materno na região e outras dicas que você vê aqui.) 

O fato é que nem tudo são flores, mas no final das contas vale muito a pena, pois além de todos os benefícios que a amamentação traz para a saúde do bebê, é algo maravilhoso e único, que fica guardado pra sempre no coração da mãe e seu filho.

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